The winning entry has been announced in this pair.There were 13 entries submitted in this pair during the submission phase, 7 of which were selected by peers to advance to the finals round. The winning entry was determined based on finals round voting by peers.Competition in this pair is now closed. |
(...) Os tradutores não eram reconhecidos, não esperavam ganhar muito dinheiro, apenas o suficiente. Muito poucas pessoas tinham efetivamente formação como tradutores, mas a maioria tinha uma sólida formação universitária e um sólido conhecimento de línguas, pelo menos da sua própria língua. Eu tinha uma amiga que se enquadrava exatamente nessa categoria e o meu círculo de amigos expandiu-se para incluir outros tradutores. Achei-os muito mais interessantes como pessoas e descobri que muitas vezes tínhamos experiências de vida semelhantes. Nunca tive problemas em fazer amigos, mas senti-me sempre "diferente" e tenho a certeza de que eles também se sentiam assim. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me a mim para a substituir. Entrava agora no domínio do Resseguro, do qual não sabia nada. Era também a única tradutora na equipa e não tinha muito onde me apoiar. No entanto, era mais um passo em frente... No meu novo emprego, comecei a consultar os ficheiros e a fazer perguntas e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de Seguros. A Faculdade de Seguros ficava do outro lado da rua e eu consultava os códigos de incêndio, as apólices de seguro e os catálogos de extintores na respetiva biblioteca. Estava a aprender o que nunca me tinha dado ao luxo de fazer antes: pesquisa. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta para efeitos de seguro de uma central nuclear, recebi um telefonema do chefe desse departamento, felicitando-me pelo trabalho que tinha feito. "Compara-se favoravelmente com aquilo a que estamos habituados", disse ele. Que incentivo! O que aconteceu foi que consultei um documento nos arquivos semelhante ao que estava a abordar para obter orientação, mas, quando vi que a minha antecessora tinha usado a palavra "núcleo" em vez de "centro", percebi que os arquivos eram inúteis para mim. Atravessei a rua, fui à biblioteca e procurei em "centrais nucleares". Encontrei imediatamente toda a terminologia de que precisava. É claro que, nos tempos que correm, é preciso muito mais do que isso para ser um bom tradutor. (...) | Entry #35636 — Discuss 0 Winner
|
[…] Os tradutores não eram reconhecidos, não esperavam ganhar grande coisa, apenas sobreviver. Eram muito poucos aliás os que tinham formação em tradução, mas a maioria tinha uma educação universitária sólida e um conhecimento sólido de línguas. Pelo menos, da sua própria língua. Eu tinha uma amiga que se inseria precisamente nessa categoria, e o meu círculo de amizades alargou-se para incluir outros tradutores. Achava-os bem mais interessantes como pessoas e descobri que tínhamos muitas vezes experiências de vida semelhantes. Nunca tive problemas em fazer amigos, mas sempre me senti "diferente" e estou certa de que eles sentiam o mesmo. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me como sua substituta. Foi então que entrei para o mundo dos seguros, de que nada sabia. Também era a única tradutora no local e não tinha muito em que me apoiar. Porém, era mais um progresso… No meu novo emprego, comecei a consultar os arquivos, a fazer perguntas, e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de seguros. O College of Insurance ficava do outro lado da rua, e eu ia lá à biblioteca consultar códigos de incêndio, apólices de seguro e catálogos de extintores. Estava a aprender aquilo que nunca me pudera dar ao luxo de fazer: pesquisar. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta com o objetivo de segurar uma central nuclear, recebi uma chamada do responsável por esse departamento a parabenizar-me pelo trabalho que fizera. "Compara favoravelmente com aquilo a que estamos habituados", disse ele. Que máximo! O que aconteceu foi que, para me orientar, consultei um documento nos arquivos semelhante àquele que tinha em mãos, mas, ao ver que a minha predecessora usara a palavra "núcleo" em vez de "cerne", apercebi-me de que os arquivos me eram inúteis. Atravessei a rua, fui à biblioteca, pesquisei "centrais nucleares" e encontrei de imediato toda a terminologia de que precisava. Claro que, nos dias que correm, é preciso bem mais do que isso para se ser um bom tradutor. […] | Entry #36352 — Discuss 0 Finalist
|
[...] Os tradutores não eram reconhecidos, não esperavam ganhar muito dinheiro, apenas sobreviver. Muito poucas pessoas tinham efetivamente formação como tradutores, mas a maioria tinha uma sólida formação universitária e um sólido conhecimento de idiomas, pelo menos da sua própria língua. Tinha um amigo que se enquadrava exatamente nessa categoria e o meu círculo de amigos expandiu-se para incluir outros tradutores. Achei-os muito mais interessantes como pessoas e descobri que muitas vezes tínhamos experiências de vida semelhantes. Nunca tive problemas em fazer amigos, mas sentia-me sempre "diferente" e tenho a certeza de que eles também o sentiam. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me para a substituir. Entrei àquela altura no domínio do resseguro, do qual não sabia nada. Além disso, era o único tradutor no local e não tinha muito a que recorrer. No entanto, era mais um passo em frente.... No meu novo emprego, comecei a ver os ficheiros e a fazer perguntas e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de seguros. A Escola Superior de Seguros era do outro lado da rua e eu consultei os códigos de incêndio, as apólices de seguro e os catálogos de extintores na sua biblioteca. Estava a aprender o que nunca me tinha dado o luxo de fazer antes: pesquisar. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta para efeitos de seguro de uma central nuclear, recebi um telefonema do chefe desse departamento, felicitando-me pelo trabalho que tinha feito. "Compara-se favoravelmente com aquilo a que estamos habituados", disse ele. Que superioridade! O que aconteceu foi que consultei um documento nos arquivos semelhante ao que eu estava a tratar para obter orientação, mas quando vi que o meu antecessor tinha usado a palavra "centro" em vez de "núcleo", percebi que os arquivos eram inúteis para mim. Atravessei a rua, fui à biblioteca e procurei "centrais nucleares". Encontrei imediatamente toda a terminologia de que precisava. Hoje em dia, é preciso muito mais do que isso para ser um bom tradutor, claro. [...] | Entry #35462 — Discuss 0 Finalist
|
[...] Os tradutores simplesmente não eram reconhecidos, não tinham expectativas de ganhar muito dinheiro, apenas de sobreviver. Havia muito poucas pessoas habilitadas a serem verdadeiros tradutores, mas a maioria tinha uma sólida formação académica e um sólido conhecimento de línguas, pelo menos da sua própria língua. Eu tinha uma amiga que se encaixava exatamente nessa categoria, e o meu círculo de amigos aumentou e passou a incluir outros tradutores. Achei-os muito mais interessantes como pessoas e descobri muitas vezes experiências de vida semelhantes. Nunca tive problemas em fazer amigos, mas sempre me senti "diferente" e tenho certeza de que eles também sentiam o mesmo. Quando a minha amiga se aposentou, ela recomendou-me para ocupar o seu lugar. Entrava agora no mundo das Holdings de Seguros, do qual nada sabia. Era também a única tradutora lá e não tinha muito a quem recorrer. No entanto, era mais uma conquista... No meu novo trabalho, comecei por analisar os ficheiros, fazendo perguntas e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de seguros. A Escola de Seguros ficava do outro lado da rua e na sua biblioteca eu consultava os regulamentos de incêndio, políticas de seguro e manuais de extintores de incêndio. Eu estava a aprender o que nunca tinha tido o privilégio de fazer antes: pesquisa. A primeira vez que precisei traduzir uma proposta relacionada com o seguro de uma central nuclear, fui contactada pelo responsável desse departamento, que me congratulou pelo trabalho que tinha feito. "Compara-se positivamente ao que estamos habituados", disse ele. Muito bem! O que aconteceu foi que eu consultei um documento nos ficheiros semelhante ao que estava a trabalhar para me orientar, mas quando vi que minha predecessora tinha utilizado a palavra "núcleo" em vez de "centro", percebi que os ficheiros de nada me serviam. Fui até à biblioteca do outro lado da rua e procurei "centrais nucleares". Encontrei imediatamente toda a terminologia que precisava. É claro que hoje em dia é preciso muito mais do que isso para ser um bom tradutor [...]." | Entry #35182 — Discuss 0 Finalist
|
[...] Os tradutores simplesmente não recebiam reconhecimento, não esperavam ganhar muito dinheiro, apenas sobreviviam. Muito poucas pessoas tinham formação na área, mas muitos tinham uma formação universitária e conhecimento profundo das línguas, pelo menos da sua própria língua. Eu tinha uma amiga que se enquadrava exatamente na categoria, e o meu círculo de amigos aumentou, incluindo outros tradutores. Achei-os muito mais interessantes como pessoas e descobri que, muitas vezes, tínhamos as mesmas experiências da vida. Nunca tive problemas em fazer amizades, mas sempre me senti “diferente” e tenho a certeza de que eles também assim se sentiam. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me como sua substituta. Agora acabava de entrar no domínio de Resseguros, do qual eu nada sabia. Além disso, eu era a única tradutora na empresa e não tinha muitas opções para recorrer. No entanto, tratava-se de outra mais-valia... No meu novo emprego, comecei por verificar os documentos, apresentar dúvidas e consegui que a empresa me matriculasse em cursos de Seguros. A Faculdade de Seguros ficava do outro lado da estrada, e eu consultava códigos de incêndios, apólices de seguros e catálogos de extintores na sua biblioteca. Aprendia o que nunca tive o luxo de poder fazer antes: pesquisas. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta para fins de seguro de uma central nuclear, recebi uma chamada do chefe do departamento a parabenizar-me pelo trabalho que acabava de prestar. “Corresponde favoravelmente ao que estamos acostumados a fazer,” disse ele. Que motivador! O que aconteceu é que consultei um documento nos arquivos, o qual era similar ao que eu tentava traduzir, e usei-o como guia, mas quando vi que a minha predecessora tinha usado a palavra “núcleo” em vez de “central,” compreendi que os documentos eram inúteis para mim. Atravessei a estrada, entrei na biblioteca e procurei por “centrais nucleares.” Imediatamente, encontrei toda a terminologia que precisava. Atualmente precisa-se de muito mais do que isso para se ser um bom tradutor, certamente. [...] | Entry #35380 — Discuss 0 Finalist
|
[…] Os tradutores não recebiam qualquer reconhecimento e nem esperavam conseguir ganhar a vida com a tradução, apenas sobreviver. Poucas pessoas tinham realmente formação em tradução, mas a maioria tinha uma educação académica sólida e um bom conhecimento de línguas, pelo menos, da sua língua materna. Tinha uma amiga que estava precisamente nessa categoria e o meu círculo de amigos expandiu-se, passando a incluir outros tradutores. Achei-os mais interessantes enquanto pessoas e descobri que, muitas vezes, tínhamos experiências de vida semelhantes. Nunca tive dificuldade em fazer amigos, mas sempre me senti “diferente” e tenho a certeza que eles, também. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me para a substituir. Aí, entrei no universo dos seguros, do qual não sabia nada. Além disso, era única pessoa ali a traduzir e não tinha ninguém a quem recorrer. No entanto, era uma mais-valia… No meu novo emprego, comecei a estudar os arquivos, a fazer perguntas e pedi que a empresa me inscrevesse em cursos sobre seguros. Havia uma escola de seguros do outro lado da rua e consultei as leis sobre incêndios, apólices de seguros e catálogos de extintores que havia na biblioteca. Estava a aprender a fazer o que nunca tinha conseguido antes: a pesquisar. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta de negócio para um seguro de uma central nuclear, recebi uma chamada do diretor do departamento a dar-me os parabéns pelo trabalho que tinha feito. “Está muito bom em comparação com aquilo a que estamos acostumados”, disse-me. Que motivação! O que tinha acontecido foi que tinha consultado um documento em arquivo que era semelhante ao que estava a traduzir para usar como orientação, mas quando vi que o meu precursor havia usado a palavra “centro” em vez de “núcleo”, percebi que aqueles documentos não iam ter utilidade para mim. Fui à biblioteca do outro lado da rua e pesquisei “centrais nucleares” e imediatamente, descobri toda a terminologia de que precisava. É evidente que, nos dias que correm, é preciso muito mais do que isso para se ser um bom tradutor. […] | Entry #34762 — Discuss 0 Finalist
|
[...] Os tradutores simplesmente não recebiam reconhecimento, não esperavam ganhar muito dinheiro, apenas sobreviver. Muito poucas pessoas eram realmente formadas como tradutores, mas a maioria tinha uma sólida formação universitária e um sólido conhecimento de línguas, pelo menos da sua própria língua. Eu tinha uma amiga que se encaixava exatamente nessa categoria e o meu círculo de amigos expandiu-se para incluir outros tradutores. Achava-os muito mais interessantes como pessoas e descobri que tínhamos frequentemente experiências de vida semelhantes. Nunca tive dificuldade em fazer amigos, mas sempre me senti "diferente" e estou certa de que eles também o sentiam. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me como sua substituta. Assim, entrei no mundo do resseguro, do qual não sabia nada. Também era a única tradutora lá, e não tinha muito por onde me apoiar. No entanto, foi mais um passo em frente... No meu novo trabalho, comecei a olhar para os ficheiros, a fazer perguntas e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de seguros. O College of Insurance ficava do outro lado da rua, e eu consultava códigos de incêndio, apólices de seguro e catálogos de extintores na sua biblioteca. Estava a aprender o que nunca tivera o luxo de fazer antes: investigar. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta para fins de seguro de uma central nuclear, recebi um telefonema do responsável desse departamento, felicitando-me pelo trabalho que tinha feito. "Compara-se favoravelmente com o que estamos habituados", disse ele. Que satisfação! O que aconteceu foi que consultei um documento nos ficheiros semelhante ao que estava a abordar, mas quando vi que o meu predecessor tinha usado a palavra "núcleo" em vez de "core", percebi que os ficheiros não me eram úteis. Atravessei a rua até à biblioteca e procurei "centrais nucleares". Encontrei imediatamente toda a terminologia de que precisava. Claro que, nos dias de hoje, é preciso muito mais do que isso para ser um bom tradutor. [...] | Entry #35521 — Discuss 0 Finalist
|
[...] Ser tradutor não era uma profissão reconhecida e não se ganhava muito dinheiro, apenas o suficiente para sobreviver. Poucas dessas pessoas tinham formação específica na área de tradução, a maioria tinha formação universitária e um bom conhecimento de línguas ou, pelo menos, um conhecimento profundo da sua língua nativa. Tinha uma amiga com esse perfil e o meu círculo de amizades cresceu e passou a incluir outros tradutores. Achava-os bastante interessantes e, por diversas vezes, percebi que tínhamos experiências de vida parecidas. Nunca tive dificuldades para fazer novos amigos, mas sempre me senti "diferente" e penso que as pessoas também sentiam isso. Quando a minha amiga se reformou, recomendou que eu ficasse com o lugar dela. Assim sendo, entrei para a área de Reseguro, sobre a qual não tinha conhecimento algum. Como era a única tradutora, não tinha ninguém a quem recorrer. Contudo, considerei isso uma oportunidade para evoluir... No meu novo emprego, comecei a examinar documentos e a fazer perguntas, e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de formação em Seguros. A Escola Superior de Seguros ficava do outro lado da rua e eu ia à biblioteca consultar regulamentos de incêndio, apólices de seguros e catálogos de extintores. Aprendi a fazer uma coisa que nunca tinha feito: pesquisa. Quando traduzi uma proposta de seguro para umas instalações nucleares pela primeira vez, recebi um telefonema do responsável do departamento a felicitar-me pelo meu desempenho." Está ainda melhor do que as outras que já fizemos", disse ele. Que orgulho! A verdade é que, para encontrar uma orientação sobre o que deveria fazer, procurei um documento de teor semelhante no arquivo da empresa. Todavia, ao perceber que o meu antecessor tinha usado a palavra "nucleous" em vez de "core", percebi que aquilo não me serviria para nada. Atravessei a rua, fui à biblioteca e pesquisei "centrais nucleares". Encontrei imediatamente toda a terminologia necessária. Hoje em dia, é preciso mais do que isto para ser um bom tradutor. [...] | Entry #35642 — Discuss 0
|
[...] Os tradutores simplesmente não eram reconhecidos, não se esperava que tivessem grandes rendimentos, apenas que se fossem aguentando. Havia muito poucas pessoas que de facto tinham formação na área, mas muitas tinham formação universitária e bons conhecimentos linguísticos, pelo menos na sua própria língua. Tinha uma amiga que se encaixava perfeitamente nessa categoria e o meu círculo de amigos expandiu-se para incluir outros tradutores. Achei-os muito mais interessantes enquanto pessoas e descobrimos que, frequentemente, tínhamos experiências de vida semelhantes. Nunca tive dificuldades em travar amizades, mas sempre me senti "diferente" e tenho a certeza de que eles também. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me para a substituir. Tinha agora entrado no ramo dos resseguros, do qual não sabia nada. Também era o único tradutor, e não tinha muitas outras bases de apoio. No entanto, estava numa situação algo melhor... No meu novo emprego, comecei a ler ficheiros, a fazer perguntas, e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos na área. A Faculdade de Seguros era do outro lado da rua, e consultei as normas de segurança contra incêndios, as apólices de seguros e os catálogos de extintores na biblioteca dela. Estava a aprender aquilo que nunca tinha tido o luxo de poder fazer: pesquisa. Da primeira vez que tive de traduzir uma proposta para fins de apólices de seguros de uma central nuclear, recebi um telefonema do diretor desse departamento, a dar-me os parabéns pelo meu trabalho. "É melhor que aquilo a que estamos habituados," disse ele. Que melhoria! O que aconteceu foi que, para ter uma ideia do que fazer, consultei um documento que estava nos ficheiros semelhante àquele que tinha de traduzir, mas quando vi que o meu antecessor usou o termo "centro" em vez de "núcleo", percebi logo que os ficheiros não me serviam para nada. Atravessei a rua até à biblioteca e procurei "central nuclear". Encontrei logo todos os termos de que precisava. Evidentemente, hoje em dia é preciso muito mais do que isso para ser um bom tradutor. [...] | Entry #34951 — Discuss 0
|
[...] Os tradutores simplesmente não eram reconhecidos, não esperavam ganhar muito dinheiro, apenas sobreviver. Eram muito poucas as pessoas que tinham de facto formação como tradutores. No entanto, a maioria tinha uma sólida formação universitária e um vasto conhecimento de línguas, pelo menos do seu próprio idioma.Tive uma amiga que se enquadrava exatamente nessa categoria e o meu círculo de amigos passou a incluir outros tradutores. Achei-os muito mais interessantes como pessoas e descobri que muitas vezes tínhamos experiências de vida semelhantes. Nunca tive problemas em fazer amigos, mas sempre me senti "diferente" e tenho a certeza de que eles o sentiam também. Quando a minha amiga se reformou, recomendou-me para a substituir. Entrava agora no domínio dos serviços de resseguros, do qual não tinha conhecimento algum. Além disso, eu era a única tradutora no local e não tinha muitos recursos de consulta. No entanto, foi mais um passo em frente… No meu novo emprego, comecei a analisar os ficheiros, a fazer perguntas e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de formação sobre seguros. Uma instituição de ensino superior que ministra cursos e formação a pessoas que pretendem tornar-se profissionais de seguros ficava situada do outro lado da rua, e eu utilizava a sua biblioteca para consultar códigos de incêndio, apólices de seguro e catálogos de extintores. Começava a aprender o que nunca me tinha dado ao luxo de fazer antes: pesquisar. A primeira vez que foi necessário traduzir uma proposta para efeitos de seguro de uma central nuclear, recebi um telefonema do diretor do departamento a felicitar-me pelo trabalho que havia realizado. "Compara positivamente com aquilo a que estamos habituados", afirmou. Que grane estímulo! O que se passou foi que consultei um documento nos arquivos semelhante ao que estava a analisar para me orientar, mas quando vi que o meu antecessor tinha usado a palavra "núcleo" em vez de "zona central", percebi que os processos eram inúteis. Atravessei a rua, fui à biblioteca e procurei "centrais nucleares". Encontrei imediatamente toda a terminologia de que precisava. Atualmente, é preciso muito mais do que isto para ser-se um bom tradutor, evidentemente. [...] | Entry #35206 — Discuss 0
|
[...] Os tradutores não eram reconhecidos, sabiam que não ganhariam muito dinheiro, apenas o suficiente para viver. Pouquíssimas pessoas eram treinadas na área, mas a maioria frequentara boas faculdades e tinha bons conhecimentos de idiomas, pelo menos do seu próprio. Eu tinha uma amiga que se encaixava nesta categoria e com o tempo fui conhecendo outros tradutores. Descobri que eram pessoas muito mais interessantes e que muitas vezes tínhamos histórias de vida parecidas. Nunca tive dificuldade em fazer amigos, mas sempre me senti "diferente" e tenho certeza de que eles sentiam o mesmo. Quando a minha amiga se reformou, ela recomendou-me como seu substituto. Comecei a trabalhar com seguros, área da qual nada sabia. Eu também era o único tradutor que lá trabalhava e não tinha ninguém nem nada que me pudesse ajudar. No entanto, esta foi outra conquista. No meu novo trabalho, comecei a remexer os ficheiros e a fazer perguntas e consegui que a empresa me inscrevesse para fazer cursos sobre seguros. A Faculdade de Seguros era do outro lado da rua, e eu consultei códigos de incêndio, apólices de seguros e catálogos de extintores de incêndio na livraria deles. Estava a aprender o que nunca antes tinha tido o luxo de fazer: investigar. A primeira vez que tive de traduzir uma proposta de seguro numa central nuclear, recebi uma ligação do chefe daquele departamento, que me felicitava pelo trabalho que fizera. "É de excelente qualidade, no nível a que estamos acostumados," disse. Como isso me motivou! O segredo é que eu consultara um documento nos ficheiros parecido com o que estava a traduzir, mas quando notei que o meu predecessor tinha usado a palavra "centro" em vez de "núcleo", dei-me conta de que os ficheiros não me serviriam de nada. Fui à biblioteca do outro lado da rua e consultei "centrais nucleares". Imediatamente encontrei todos os termos de que precisava. É óbvio que ser um bom tradutor nos dias de hoje exige muito mais. [...] | Entry #35021 — Discuss 0
|
[...] Tradutores simplesmente não recebiam reconhecimento, não esperavam ganhar muito dinheiro, apenas sobreviver. Poucas pessoas foram realmente treinadas como tradutores, mas a maioria tinha uma sólida formação universitária e um grande conhecimento de idiomas, pelo menos do seu próprio idioma. Eu tinha uma amiga que se encaixava exatamente nesta categoria e meu círculo de amigos se expandiu para agregar outros tradutores. Eu percebi que eles eram mais interessantes como pessoas e descobri que nós tínhamos experiências de vida similares, frequentemente. Eu nunca tive problema em fazer amigos, mas sempre me senti "diferente" e tenho certeza de que eles também se sentiam assim. Quando minha amiga se aposentou, ela me indicou como sua substituta. Eu agora ingressava no ramo de Resseguro, do qual eu não conhecia nada. Eu também era a única tradutora lá e não tinha muito a quem recorrer. Entretanto, isto foi um outro marco... Em meu novo emprego, comecei consultando os arquivos, tirando dúvidas e consegui que a empresa me inscrevesse em cursos de Seguros. A faculdade de Seguros ficava do outro lado da rua e consultei códigos de incêndio, apólices de seguros e catálogos de extintores de incêndio na biblioteca da faculdade. Estava aprendendo o que eu nunca tinha me dado ao luxo de fazer antes: pesquisar. A primeira vez que eu traduzi uma proposta para fins de seguro de uma planta de uma usina nuclear, eu recebi uma ligação do chefe naquele departamento, me parabenizando pelo trabalho que eu tinha realizado. "Equipara-se favoravelmente com o que estamos acostumados", ele disse. Que superação! O que aconteceu foi que eu consultei um documento nos arquivos, semelhante ao que eu estava abordando para direcionamento, mas quando eu vi que minha predecessora havia utilizado a palavra "núcleo" ao invés de "centro", percebi que os arquivos eram inúteis para mim. Fui à biblioteca do outro lado da rua e procurei por "plantas nucleares". Encontrei imediatamente, toda terminologia de que eu precisava. É preciso muito mais do que isso para ser um bom tradutor hoje em dia, é claro [...] | Entry #34900 — Discuss 0
|
[...]Tradutores não só não obtinham nenhum reconhecimento, eles não esperavam ganhar a vida como tradutores, eles apenas sobreviviam. Muito poucas pessoas eram realmente treinadas para ser tradutoras, mas a maioria tinha um sólido conhecimento de línguas, ao menos suas próprias. Eu tinha uma amiga que se encaixava exatamente nessa categoria, e o meu círculo de amigos se expandiu para incluir outros tradutores. Eu os achei bem mais interessantes como pessoas, e descobri que nós frequentemente tínhamos experiências de vida semelhantes. Eu nunca tive problema para fazer amigos, mas sempre me sentia "diferente", e eu estou certa de que eles se sentiam também. Quando a minha amiga se aposentou, ela me recomendou como sua substituta. Eu então entrei no reino do Resseguro, do qual eu nada sabia. E eu também era a única tradutora, e não tinha muito em que me apoiar. Aquilo era , no entanto, outro avanço para mim... Em meu novo trabalho, eu comecei a pesquisar os arquivos, a fazer perguntas, e consegui que a companhia me inscrevesse em cursos de Seguros. A Faculdade de Seguridade era do outro lado da rua, e eu consultei códigos de incêndio, políticas de seguro, e catálogos de extintores de incêndio em sua biblioteca. Eu estava aprendendo o que eu nunca tive o luxo de conseguir aprender antes: pesquisa. Na primeira vez que eu tive que traduzir uma proposta com o objetivo de segurar uma planta de energia nuclear, eu recebi uma chamada do chefe daquele departamento me parabenizando pelo trabalho que eu tinha feito. "Isso se compara favoravelmente com o que estamos acostumados", disse ele. Que incentivo! O que aconteceu foi que eu consultei um documento nos arquivos similar ao eu estava lutando por ajuda, mas quando eu vi que o meu predecessor tinha usado a palavra "núcleo" em vez de "miolo", eu percebi que aqueles arquivos eram inúteis para mim. Eu atravessei a rua até a biblioteca e procurei "plantas nucleares". Eu imediatamente encontrei toda a terminologia de que eu precisava. È preciso ser muito mais do que um tradutor hoje em dia, é claro...[...] | Entry #35369 — Discuss 0
|