Glossary entry (derived from question below)
English term or phrase:
axial-plane cleavage
Portuguese translation:
clivagem de plano axial
Added to glossary by
Irina Dicovsky - MD (X)
Oct 15, 2006 21:52
17 yrs ago
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English term
axial-plane cleavage
English to Portuguese
Science
Geology
geology
Cleavage parallel to the axial plane of a fold
Proposed translations
(Portuguese)
3 +2 | clivagem de plano axial | Irina Dicovsky - MD (X) |
Proposed translations
+2
5 mins
Selected
clivagem de plano axial
Geologia Estrutural
Os dados relativos à deformação da área foram obtidos, não apenas na região da Bacia do Lago Paranoá, mas também em suas adjacências. A quantidade de medidas estruturais não permitiu um tratamento estatístico tradicional dos dados, contudo possibilitou a caracterização geral da geologia estrutural e sua comparação com o arcabouço tectônico do Distrito Federal.
No Grupo Paranoá foram observadas dobras em estilos que variam, desde chevrons apertados simétricos ou assimétricos até dobras abertas, as quais foram correlacionadas às fase F2 e F3, descrita por Freitas-Silva & Campos (1998). As dobras D2 da fase F2 apresentam eixos em torno de NS, embora na região possam apresentar forte inflexão para ENE. Foram geradas durante a estruturação do Sistema de Cavalgamento Paranã e desenvolveram foliação de plano axial denominada de S2 (mais evidente nos tipos petrográficos mais pelíticos), enquanto as dobras D3 da fase F3 apresentam eixos com direções pouco variáveis em torno do NS e com duplo caimento, onde predominam os eixos com mergulho para Sul.
No Grupo Canastra, não estão impressas as estruturas da fase F2. Nessa unidade as dobras D3 apresentam estilo chevron, geralmente bastante apertadas com eixos de direção geral NS, e planos axiais NS/W, com o desenvolvimento de clivagem penetrativa S3, de plano axial, com atitude em geral subvertical. Essa geometria foi desenvolvida durante a estruturação do Sistema de Cavalgamento São Bartolomeu, que foi responsável pela superposição do Grupo Canastra por sobre os grupos Paranoá e Bambuí.
As duas fases deformacionais citadas anteriormente correspondem ao estágio de deformação dúctil-rúptil mais importante do Distrito Federal, sendo que a orientação do estiramento mineral, relacionado a essas fases coaxiais, indica movimentação de Oeste para Leste em direção ao antepaís representado pelo Cráton do São Francisco (as atitudes de Lx e Lm variam em torno de N80W/5-20).
Além das fases F2 e F3, está representada nessa região, bem como em todo o Distrito Federal, uma deformação tardia denominada de fase F4. Nesse estágio deformacional foram desenvolvidas as amplas dobras abertas e ondulações denominadas de D4, as quais foram responsáveis pela estruturação em domos e bacias observadas no DF. Essa estruturação foi gerada a partir do redobramento (duplo caimento) dos eixos D2 e D3. As dobras D4 raramente desenvolvem clivagem de plano axial e são atribuídas à descompressão, ao final do estágio dúctil-rúptil da deformação brasiliana. http://www.ge-at.iastate.edu/courses/Geol_100/old_files/glos...
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Note added at 6 mins (2006-10-15 21:58:32 GMT)
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É possível ainda identificar uma clivagem de fractura S
2
, de direcção meridiana e outra, menos frequente, de
direcção NE. Ambas apresentam pendores verticalizados, tanto para N como para S. A clivagem de fractura de
direcção meridiana resulta de cisalhamentos com o mesmo rumo. Apresenta movimentação direita conspícua e é
materializada por superfícies-C (S
2
) definidas por formas sigmoidais. Devido à variação do pendor das
superfícies de cisalhamento, a clivagem de fractura complanar (S
2
) dispõe-se em leque, facto que poderá
significar que as fracturas cisalhantes se instalaram em superfícies de anisotropia, nomeadamente relacionadas
com uma clivagem de plano axial incipiente herdada do dobramento ante-hercínico.
http://www.dct.uc.pt/ect/2003exc1b.pdf
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Note added at 7 mins (2006-10-15 21:59:31 GMT)
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clivagem
s. f.,
acção de clivar minerais;
propriedade que têm certos corpos minerais, de se fracturarem segundo planos certos e determinados.
http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
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Note added at 8 mins (2006-10-15 22:01:04 GMT)
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(O nível de confiança baixo é porque a geologia não é minha especialidade.)
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Note added at 14 mins (2006-10-15 22:07:00 GMT)
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"clivagem paralela ao plano axial..."
Os dados relativos à deformação da área foram obtidos, não apenas na região da Bacia do Lago Paranoá, mas também em suas adjacências. A quantidade de medidas estruturais não permitiu um tratamento estatístico tradicional dos dados, contudo possibilitou a caracterização geral da geologia estrutural e sua comparação com o arcabouço tectônico do Distrito Federal.
No Grupo Paranoá foram observadas dobras em estilos que variam, desde chevrons apertados simétricos ou assimétricos até dobras abertas, as quais foram correlacionadas às fase F2 e F3, descrita por Freitas-Silva & Campos (1998). As dobras D2 da fase F2 apresentam eixos em torno de NS, embora na região possam apresentar forte inflexão para ENE. Foram geradas durante a estruturação do Sistema de Cavalgamento Paranã e desenvolveram foliação de plano axial denominada de S2 (mais evidente nos tipos petrográficos mais pelíticos), enquanto as dobras D3 da fase F3 apresentam eixos com direções pouco variáveis em torno do NS e com duplo caimento, onde predominam os eixos com mergulho para Sul.
No Grupo Canastra, não estão impressas as estruturas da fase F2. Nessa unidade as dobras D3 apresentam estilo chevron, geralmente bastante apertadas com eixos de direção geral NS, e planos axiais NS/W, com o desenvolvimento de clivagem penetrativa S3, de plano axial, com atitude em geral subvertical. Essa geometria foi desenvolvida durante a estruturação do Sistema de Cavalgamento São Bartolomeu, que foi responsável pela superposição do Grupo Canastra por sobre os grupos Paranoá e Bambuí.
As duas fases deformacionais citadas anteriormente correspondem ao estágio de deformação dúctil-rúptil mais importante do Distrito Federal, sendo que a orientação do estiramento mineral, relacionado a essas fases coaxiais, indica movimentação de Oeste para Leste em direção ao antepaís representado pelo Cráton do São Francisco (as atitudes de Lx e Lm variam em torno de N80W/5-20).
Além das fases F2 e F3, está representada nessa região, bem como em todo o Distrito Federal, uma deformação tardia denominada de fase F4. Nesse estágio deformacional foram desenvolvidas as amplas dobras abertas e ondulações denominadas de D4, as quais foram responsáveis pela estruturação em domos e bacias observadas no DF. Essa estruturação foi gerada a partir do redobramento (duplo caimento) dos eixos D2 e D3. As dobras D4 raramente desenvolvem clivagem de plano axial e são atribuídas à descompressão, ao final do estágio dúctil-rúptil da deformação brasiliana. http://www.ge-at.iastate.edu/courses/Geol_100/old_files/glos...
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Note added at 6 mins (2006-10-15 21:58:32 GMT)
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É possível ainda identificar uma clivagem de fractura S
2
, de direcção meridiana e outra, menos frequente, de
direcção NE. Ambas apresentam pendores verticalizados, tanto para N como para S. A clivagem de fractura de
direcção meridiana resulta de cisalhamentos com o mesmo rumo. Apresenta movimentação direita conspícua e é
materializada por superfícies-C (S
2
) definidas por formas sigmoidais. Devido à variação do pendor das
superfícies de cisalhamento, a clivagem de fractura complanar (S
2
) dispõe-se em leque, facto que poderá
significar que as fracturas cisalhantes se instalaram em superfícies de anisotropia, nomeadamente relacionadas
com uma clivagem de plano axial incipiente herdada do dobramento ante-hercínico.
http://www.dct.uc.pt/ect/2003exc1b.pdf
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Note added at 7 mins (2006-10-15 21:59:31 GMT)
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clivagem
s. f.,
acção de clivar minerais;
propriedade que têm certos corpos minerais, de se fracturarem segundo planos certos e determinados.
http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
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Note added at 8 mins (2006-10-15 22:01:04 GMT)
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(O nível de confiança baixo é porque a geologia não é minha especialidade.)
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Note added at 14 mins (2006-10-15 22:07:00 GMT)
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"clivagem paralela ao plano axial..."
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